Eu já te conhecia.
Ao som de uma lágrima
caindo vão aparecendo as palavras não tão doces como a felicidade, mas tão
amarga quanto o vazio.
Em dias iguais eu acordava
e me era indiferente, era como se tudo que acontecia comigo, não me fizecesse
diferença alguma, estava anestesiada de sentimentos.
Tentava criar poemas
dentro de eu, para ter algo bom.
Era como se eu morresse
ali e ninguém nem iria saber que estava morta.
É, a indiferença de
sentimentos, nos deixa assim, não se assuste, esta é a realidade.
Até que em um dia recebi
uma mensagem, não qualquer mensagem, mas sim uma pitada do que pode ser a
felicidade.
Os imortais sentimentos
obscuros, agora estavam mortos, a ansiedade e a incompreensão junto com a discórdia,
agora estavam sendo cremadas.
É como se o bem realmente
tivesse vencido o mal.
É até estranho dizer, mas
estava em um mundo de utopia com os meus sentimentos. Não, não é verdade, eu
estava sentindo sim, sou real, eu sinto isso para escrever.
Não mentimos em relação a
sentimentos, pelo o menos não mais quando já sofremos o bastante.
Mas em relação à morte,
aos mortos, aos imortais, à vida, ao viver, eu afirmo em dizer;
- Eu já te conhecia...
Eu costumo sonhar com
anjos e agora os sentimentos obscuros imortais, que já estão mortos, que eu
matei, não, que mataram por mim.
Agora acordo e tenho meus
sentimentos com a total certeza de que eu
já te conhecia, pois eu costumo sonhar com anjos.
O prazer é todo meu, meu
anjo!
Os anjos existem sim e eu
já tenho o meu!
Por:
Marcelinha Montagner

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