terça-feira, 29 de novembro de 2011


Eu já te conhecia.

Ao som de uma lágrima caindo vão aparecendo as palavras não tão doces como a felicidade, mas tão amarga quanto o vazio.
Em dias iguais eu acordava e me era indiferente, era como se tudo que acontecia comigo, não me fizecesse diferença alguma, estava anestesiada de sentimentos.
Tentava criar poemas dentro de eu, para ter algo bom.
Era como se eu morresse ali e ninguém nem iria saber que estava morta.
É, a indiferença de sentimentos, nos deixa assim, não se assuste, esta é a realidade.
Até que em um dia recebi uma mensagem, não qualquer mensagem, mas sim uma pitada do que pode ser a felicidade.
Os imortais sentimentos obscuros, agora estavam mortos, a ansiedade e a incompreensão junto com a discórdia, agora estavam sendo cremadas.
É como se o bem realmente tivesse vencido o mal.
É até estranho dizer, mas estava em um mundo de utopia com os meus sentimentos. Não, não é verdade, eu estava sentindo sim, sou real, eu sinto isso para escrever.
Não mentimos em relação a sentimentos, pelo o menos não mais quando já sofremos o bastante.
Mas em relação à morte, aos mortos, aos imortais, à vida, ao viver, eu afirmo em dizer;
- Eu já te conhecia...
Eu costumo sonhar com anjos e agora os sentimentos obscuros imortais, que já estão mortos, que eu matei, não, que mataram por mim.
Agora acordo e tenho meus sentimentos com a total certeza de que eu já te conhecia, pois eu costumo sonhar com anjos.
O prazer é todo meu, meu anjo!
Os anjos existem sim e eu já tenho o meu!

Por: Marcelinha Montagner

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